Se vocês procurarem na literatura, não vão achar essa nomenclatura, pois os europeus e os americanos nunca falam nem escrevem sobre suas eficiências, nunca ninguém deu esses nomes. O Matheus, nosso professor, foi o primeiro a dar nome, chamando de eficiência americana e eficiência europeia, também chamadas de eficiência absoluta e eficiência relativa.
Mas, o importante não é o nome e sim o conceito.
O primeiro é o conceito europeu, é o mais fácil de ser entendido.
Quando você pega a ficha técnica do Malte que está escrito, por exemplo: “malte Pilsen com 82% de eficiência” (segundo o experimento chamado Mosto Congresso, que existe para analisar a eficiência dos maltes) isso quer dizer, se você fizer uma moagem “pó”, em laboratório, muito fina que estraçalha toda a casca para que se tenha a extração máxima desse malte.
Após a moagem, faz uma brassagem em “banho-maria”, em copinhos bem pequenos com o agitador, vira em cima de um coador de café, coador de papel. Mede-se o volume e a densidade que conseguiu filtrar. Com isso, conseguimos calcular a quantidade de massa do malte que foi extraído e então é possível chegar à eficiência.
O malte Pilsen, usando esse experimento, tem mais ou menos 82% de eficiência. Quer dizer que se usamos 100g de malte para fazer esse experimento ou extrair 82g, é tão simples quanto. Por isso chamamos de absoluto.
Quer saber sobre o conceito americano?
O Matheus explica tudo sobre ele no vídeo do nosso canal no YouTube!
Sobre eficiência são 3 vídeos explicativos disponíveis. Também vídeos sobre produção, técnicas, estilos de cerveja entre outros assuntos estão no nosso canal.